Há algumas semanas aconteceu mais uma edição do South by Southwest, o famoso SXSW. Trata-se de um dos principais eventos do mundo sobre inovação, tecnologia e criatividade, que ocorre anualmente no Texas, Estados Unidos.
O SXSW se tornou rapidamente um importante ponto de encontro para profissionais que trabalham com cultura digital, entretenimento, tecnologia e mídia. O relato de todos os que participam é de que o networking lá é sensacional e a mentalidade é totalmente voltada para a inovação.
Um festival de tamanha magnitude acaba influenciando, mesmo que indiretamente, o campo da logística, já que o processo de digitalização é uma das suas principais características.
HISTÓRIA DO SXSW
O evento, hoje mundialmente conhecido, iniciou em 1987 já em Austin, no Texas. A cidade como um todo possui um espírito inovador e dinâmico, o plano de fundo perfeito para a criação do SXSW. Ano após ano, o evento foi ganhando corpo e expandindo sua atuação. Aos poucos as artes e cultura ganharam espaço importante, seguido dos temas de inovação e tecnologia. Mais recentemente, o foco passou a abranger os pequenas negócios e startups. Confira a linha do tempo abaixo:
1987 – Primeira edição do South by Southwest
1994 – Criação do SXSW Film and Media Conference (SFMC)
1995 – Criação do SXSW Interactive
2009 – Criação do SXSW Accelerator Pitch Competition
Ao longo dos anos, diversas celebridades também começaram a dar corpo e notoriedade mundial ao South by Southwest. A lista é de peso, contando com nomes como Johnny Cash (1994), Amy Whinehouse (2007), Barack e Michele Obama (2016), Oprah Winfrey (2021) e Megan Markle (2024). De brasileiros, o destaque ficou com Wagner Moura e Alice Braga (2017), Carla Crippa da Ambev (2018), David Wilson e Paulo Rogério Nunes (2019), Carla Tieppo (2023) e Marcelo D2 (2024).
SXSW 2024 E O APELO À DESCARBONIZAÇÃO
A edição de 2024 aconteceu de 8 a 16 de março e também contou com painéis e palestras voltados a questões de sustentabilidade. ESG tem sido uma temática amplamente discutida, já que é uma das principais agendas da ONU para as próximas décadas.
Um dos mais relevantes sobre o tema foi “Alinhamento da Indústria: A Chave para a Descarbonização do Produto”. Nele, o co-fundador e CEO da Optera, Tim Weiss, abordou duas questões principais: a emissão de carbono na cadeia de produção e a dificuldade na reciclagem do plástico.
Numa das frases mais categóricas do painel, Tim Weiss afirmou: “Descarbonizar tudo que as empresas tocam e influenciam é um desafio, porque não tem informação. Primeiro, você precisa desses dados para mudar…”. Tim defendeu que o primeiro passo para anular é identificar o quanto o seu negócio está produzindo de gases nocivos.
Isso levanta uma importante necessidade global de redução e anulação nas emissões de carbono. Vale lembrar que o Brasil faz parte do Acordo de Paris, no qual assumiu o compromisso de reduzir sua emissão de gases nocivos em 37% até 2025. Weiss entende que as empresas precisam tanto olhar para as suas emissões diretas quanto para as emissões dos parceiros que fazem parte da cadeia de suprimentos. Só assim, com uma pressão aos demais envolvidos é que haverá algum avanço significativo.
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A plataforma Cargon foi projetada para trabalhar em prol das necessidades que a indústria e o embarcador possuem. Isso se aplica também para questões referentes ao Ambiental, Social e Governança, já que é uma plataforma completa ESG.
Com foco na sustentabilidade, buscamos reduzir a pegada de carbono e adotar práticas ecologicamente amigáveis em todas as etapas do processo logístico.
A plataforma CargOn efetua o monitoramento de emissões de carbono permite acompanhar as emissões de gases nocivos durante sua cadeia logística. É possível monitorar as emissões tanto da sua logística própria quanto da logística terceirizada.
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Denny Mews – CEO& Founder CargOn