Logística Cross Docking: o que é e quais as suas vantagens?

Logística Cross Docking: o que é e quais as suas vantagens

Quanto mais evoluímos, mais exigentes se tornam os consumidores. E como consequência, a entrega rápida de seus produtos se torna um diferencial competitivo e coloca a sua empresa na frente da concorrência. Muitos negócios vêm percebendo essa tendência e dedicando-se mais aos processos logísticos voltados para melhorar sua gestão — um deles é o cross docking.

Quando parece haver equilíbrio no mercado em relação à qualidade dos produtos, preços e modos de pagamento, o que se torna a grande oportunidade a ser explorada é a entrega. E é seguindo por esse caminho que o cross docking surge como uma estratégia fundamental para auxiliar a empresa a ter vantagem competitiva perante a concorrência.

O nome logística Cross Docking é baseado no não armazenamento dos produtos e no encaminhamento automático para o seu destinatário.

Traduzindo o termo para o português, temos a expressão “cruzando docas”. O que isso quer dizer? O processo inteiro envolve apenas o recebimento e a expedição do produto — onde ocorre a troca dos veículos que efetuam os transportes.

Para tudo correr bem nesse processo, é fundamental possuir um bom sistema de controle, onde toda a operação pode ser realizada com apoio tecnológico, conferência dos dados e movimentações dos produtos.

Se for utilizada de forma adequada, essa técnica poderá acelerar os processos de logística e permitir entregas rápidas e eficientes aos seus clientes. E é por isso que preparamos este artigo, para que você descubra como o cross docking pode tornar a sua empresa mais eficiente. Continue com a gente!

O que é Cross Docking?

É um sistema logístico em que o processo de armazenagem não existe.  “Mas como assim?” Assim: as mercadorias são remetidas a uma central de distribuição que recebe e no mesmo momento já as encaminha para os seus destinatários.

A função do Centro de Distribuição é trocar os produtos de veículos — que seguem os seus roteiros de entrega.

Uma boa analogia, para tornar o processo mais claro, é comparar ao que ocorre com passageiros de aeronaves que precisam trocar de avião para seguirem aos seus destinos finais.

Como funciona o Cross Docking?

São três as operações que diferenciam o Cross Docking do sistema comum de logística. Se liga:

Período de permanência no depósito

Não existe exatamente nada que determine o tempo mínimo que os produtos devem permanecer no Centro de Distribuição aguardando o seu transbordo para outro veículo — mas esse tempo não pode nunca ultrapassar 24 horas. E, com base no conceito do modelo de não armazenagem das mercadorias, o ideal é que fique o mínimo possível.

O encaminhamento pode acontecer até mesmo de forma imediata, caso o veículo já esteja estacionado na doca — só precisa passar pelo processo de conferência e transferência.

Não estocagem

Como falado algumas vezes ao longo deste artigo, nesse sistema logístico não há estocagem, ou seja, caso o veículo de saída ainda não esteja no local, as mercadorias ficarão na área de picking.

É importante frisar: não existe a entrada de produtos no controle de estoque da CD.

Controles

Por último e não menos importante, temos o terceiro ponto de destaque do sistema Cross Docking: o controle na troca dos veículos deve ser realizado através de um sistema, que identifique:

  • nota fiscal dos produtos,
  • data e hora da chegada,
  • veículo de chegada,
  • data e hora da transferência,
  • data e hora da saída,
  • veículo de saída.

Esses dados são fundamentais para que seja possível localizar os pedidos e produtos rapidamente, caso seja necessário.

Tipos de cross docking

Nas empresas, encontramos três tipos mais comuns de cross docking. São eles:

  1. Movimentação contínua: é a maneira tradicional, onde os produtos são recebidos pelo fornecedor e enviados o mais rápido possível. Esse formato busca evitar o acúmulo de itens em estoque.
  2. Movimentação híbrida: os itens são recebidos e separados. Uma parte é enviada ao cliente final e outra parte pode ser direcionada ao estoque para que sejam combinadas com outras mercadorias que formarão pedidos completos.
  3. Movimento de distribuição: após as mercadorias serem recebidas elas são separadas para distribuição em cargas FTL (Full Truck Load) para os consumidores. Normalmente é usado para o setor B2B.

Quais são as vantagens?

Além de um processo de entrega menos burocrático que os processos comuns — o que o torna mais ágil —, são muitas as vantagens competitivas do Cross Docking, uma vez que esse modelo logístico diminui os custos com estocagem de produtos, espaços físicos e despesas operacionais.

Se a sua empresa trabalha com produção sob demanda, você pode desenvolver um cronograma de entregas, evitando o acúmulo de produtos — principalmente se forem sazonais.

Para que esse modelo funcione de maneira eficiente é preciso que haja um trabalho conjunto entre os envolvidos. Portanto, se faz necessário que embarcador e transportador promovam uma integração entre as empresas e acompanhem os processos que envolvem a logística das mercadorias.

Uma das principais vantagens do modelo é retirar as cargas de um caminhão grande e passar para pequenos, tornando possível a distribuição em centros urbanos. Assim como possibilitar o estoque just-in-time, que é outro grande benefício.

Outra vantagem que ocorre também é a queda nas perdas de produtos que possuam controle das datas de validade, obsolescência ou curto período de vida útil — como os alimentos, e remédios.

Como os produtos não param em estoque, outro diferencial positivo é que há uma diminuição de problemas com furtos e extravios de mercadorias.

Como pudemos notar até aqui, o Cross Docking é um processo que exige constante aprimoramento e alta qualidade das equipes envolvidas. No entanto, sua implantação é benéfica para todos, impactando na redução de custos e no aumento da margem de lucro da operação.

Agora que você já sabe tudo sobre Cross Docking, continue conosco e leia os outros artigos do nosso blog.

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